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Depois de quatro anos, dois deles dominados por uma pandemia e um aniversário desafiador, com reestruturação interna da banda, os KRANKHEIT estão de volta com novo álbum. "Gargantua", o sucessor da terceira obra "Zerberus", canta sobre os lados escuros e abismos de uma maneira típica KRANKHEIT e forma um espelho dos acontecimentos atuais da nossa história contemporânea.

 

 

É nomeado após o personagem Gargantua dos romances de François Rabelais. Um gigante insaciável que vomita de ganância e gula no povo e retrata um pastiche deles. KRANKHEIT consegue manter-se fiel às suas marcas e ao mesmo tempo aventurar-se em novos domínios musicais. Riffs de guitarra de condução marcial como em "Kommunikation" refletem o habitual nível cativante de dureza da banda. Liricamente, o tópico mais importante e mais candente de todos no momento é colocado à prova aqui na peça intitulada programaticamente. Músicas como "Gargantua" e "Müll" mostram que está se tornando ainda mais agressivo em geral, que são intercalados com blast beats e guitarras rasgadas. Com "Bett des Prokrustes" e "Ave Maria", os KRANKHEIT mostram novamente que são mestres em seu ofício e se plantam de maneira excelente em composições clássicas conhecidas. A simbiose entre o metal clássico e o dark metal é amplamente celebrada e levada ao extremo por "Neid" com seu final brutal. Há toques de blues em “Exorzist”, ao qual Andrés Vargas, vocalista da banda de black metal “Thy Antichrist”, empresta sua voz assombrosa. Os limites dos demônios do relacionamento interpessoal ganham aqui uma nova face. "Gargantua" leva a criação da KRANKHEIT ao próximo nível e prepara o terreno para um futuro agitado e complexo.