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Notícias

Medjay: Cleopatra VII

Segunda-feira | 8 de agosto de 2022
por Romulo Carlos de Sousa

Medjay: Cleopatra VII - Notícias - Arrepio Produções - Patos de Minas/MG

Foto: Pedro Nicoli
 
Segredo guardado a sete chaves, a abertura do Medjay para o Angra no Tokio Marine Hall em 02/07 ainda repercute, despertando interesse tanto de fãs quanto de jornalistas. Natural de Belo Horizonte e formado por Phil Lima (vocais/guitarra), Freddy Daniels (guitarra), Samuka (baixo) e Riccardo Linassi (bateria), na ocasião o quarteto contou com os músicos de apoio Marco Herrera (percussão árabe) e Rafael Agostino (teclados) e já possui dois full lengths no currículo: Sandstorm, de 2020; e Cleopatra VII, que saiu em 08/03 deste ano, atualmente em divulgação.
 
Criado durante a pandemia, a inspiração surgiu após longa pesquisa sobre o tema e seus mitos até que as composições fossem tomando forma. A Rainha Cleópatra foi apenas o mote para que o grupo escrevesse sobre temas relevantes da cultura egípcia e sua espiritualidade, sempre relacionando tudo com acontecimentos do mundo real. Quanto à musicalidade, as influências partiram de referências como Sabaton, Accept, Iron Maiden e, evidentemente, música árabe.
 
Explorando um pouco mais o conceito lírico, trata-se de uma imersão na cultura egípcia. A intro, “Stargate”, remete à idéia de viagem no tempo através do portal estelar, ou seja, o ouvinte é transportado por séculos para experimentar a riqueza dessa cultura, suas histórias e lendas, seus mitos e deuses. Cada música trata de um assunto específico e a faixa-título traz uma versão mais aproximada da realidade da rainha que, aos doze anos, falava mais de seis idiomas e governou com astúcia, coragem e força. Em outras palavras: empoderamento feminino, pois Cleópatra é símbolo de luta, grandeza e liberdade.
 
Em meio a tantos conjuntos surgindo, a proposta de Cleopatra VII é oferecer um power metal mais direto, misturando elementos da musicalidade árabe. A orquestração dá um clima faraônico às músicas e, ao ouvir o trabalho, a sensação é de se transportar para as pirâmides egípcias. O objetivo é fazer um som palatável, sem notas em excesso por minuto. Ainda que o ato de explorar nuances árabes não seja exatamente uma novidade, há valorização dos riffs e melodias marcantes nos refrãos. Vê-los ao vivo, por sua vez, é uma experiência visual que envolve dança e percussão.
 
E quanto à recepção entre os fãs? Samuka contextualiza: “O álbum teve uma aceitação bem legal através das plataformas digitais e nossa preocupação era justamente fazer as cópias físicas num momento em que muitas pessoas não possuem sequer um aparelho para tocar o CD. Esses novos tempos têm sido um desafio para as bandas, porém, de maneira surpreendente, estamos vendendo bem o play e galera está apoiando e o adquirindo em nossa loja virtual e nos shows. Estamos realmente surpresos!”.
 
Aproveitando a oportunidade, nada melhor do que o próprio artista para detalhar a obra: “Cleopatra VII é fruto de um trabalho intenso de pesquisa, esforço e, é claro, persistência. Enquanto o mundo parou, resolvemos produzir com todas as dificuldades do momento. Perdi meu pai para a Covid, muitos amigos nossos partiram também, o clima era totalmente favorável à desistência, mas persistimos e estamos orgulhosos desse trabalho”. E houve participações especiais? “Conseguimos reunir talentos como: May Undead Puertas, vocalista do Torture Squad (em ‘Sarcophagus’); Ana Mafra, uma jovem de apenas quinze anos com talento incrível (em ‘Ankhesenamon’); e Oula AL Saghir, uma refugiada sírio-palestina com uma voz maravilhosa (em ‘Cleopatra VII’ e ‘The Magic Of Isis’)”.
 
A dica final? O baixista crava: “O trabalho ficou incrível! Vale a pena escutar e apreciar essa obra do metal brazuca”.
 
Cleopatra VII (58’42”) – Tracklist
01) Stargate – 2’33”
02) Shemagh In Blood – 4’21”
03) Warrior People – 4’48”
04) Mask Of Anubis – 3’50”
05) Osiris And Seth – 5’31”
06) Cleopatra VII – 6’30”
07) The Magic Of Isis – 4’18”
08) Sarcophagus – 5’27”
09) Ankhesenamon – 4’59”
10) Book Of The Dead – 5’32”
11) Return Of The Medjay – 5’22”
12) The Boat Of Ra – 5’27”
 
Ficha técnica:
Phil Lima (vocal e guitarra)
Freddy Daniels (guitarra)
Samuka (baixo)
Riccardo Linassi (bateria)
 
Produção e orquestração: Tiago Della Veja
Produção vocal: Guilherme De Siervi
Shokran Studios
Gravado entre março e junho de 2021
 
Saiba mais:
Instagram: @medjayofficial
 
Assessoria Medjay
Isabele Miranda @Isabelemirandatv

Fonte: Isabele Miranda