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Resenhas

Seu Juvenal – “Rock Errado”

Quinta-feira | 21 de abril de 2016
por Romulo Carlos

 Seu Juvenal – “Rock Errado” - Resenhas - Arrepio Produções - Patos de Minas/MG

 Seu Juvenal – “Rock Errado”

“Rock Errado” -  (2015/ LP) – Sapólio Rádio/Nacional

Músicas:

Lado A:
1- Homem Analógico
2- Free Ordinária
3- Antropofagia Disfarçada
4- Asfalto
5- Louva-A-Deus

Lado B:
1- Um Dia De Fúria
2- Rock Errado
3- Moleque Dissonante
4- A Chuva Não Cai
5- Burca

 

Esscrevendo sua história na cena independente mineira desde 1997 ( Lá se vão 18 anos de Banda! /Uberaba/Ouro Preto), os músicos acabam de lançar seu  terceiro e mais recente trabalho, sucessor do ótimo “ Caixa Preta”(2008), com título bastante sugestivo “Rock Errado” vem com 10 belas faixas em vinil.

Ao ouvir todo material,fica nítido que eles desconstroem tudo que já foi feito ou inventado e reinventa ou molda ao estilo e características próprias. O disco traz a tona tudo que a banda faz de melhor: misturar estilos e formar opiniões. Aquele peso aliado a melodia,passando do lance progressivo a MPB,a leveza da poesia,a velocidade e acidez do punk,está tudo condensado com maestria pelo timbre único de Bruno Bastos, que vem acompanhado pelas distorções da guitarra de Edson Zacca, que soam naturalmente e despeja seus riffs com muita sabedoria.Na cozinha, as  cantigas ficam ainda mais robustas com o Tito (baixo),e para manter todo o sincronismo do disco,fazendo a máquina de moer cérebros funcionar temos Renato Zaca na bateria.

Como eu já havia ressaltado, as músicas tem suas nuances e são bem variadas,mas mantém o equilíbrio e a postura da banda com relação ao underground.Sem contorcionismo musical,aqui o que manda é a experiência e o profissionalismo.

Destaques para a faixa “ Burca”,em um punk mais rápido e bruto com riffs e distorções,além da excelente bateria, e que ganhou até clipe. A faixa de abertura “Homem Analógico”, bota a mão na ferida e vem com uma crítica ao digital,composta de bons riffs, a letra tem argumentos bem enraizados  nessa cultura futurista e na importância da era digital,fazendo uma dualidade entre o antigo e o moderno.Temos também uma faixa mais calma e poética, que retrata o caos urbano “Asfalto”,que tem aqueles refrões grudentos, a poesia em “ A Chuva não cai”, ainda cabe muito bem a instrumental “Louva-a-Deus”,o conto de fadas ao avesso “Free Ordinaria”e a faixa título “ Rock Errado”,que acabou surtindo o efeito contrário e produzindo uma aura bacana no disco,fundamentalmente acho que o quarteto Uberabense acertou e muito em compor material tão adverso e contraditório aos dias atuais,fazendo o caminho inverso da maioria dos grupos e fortalecendo ainda mais o cenário punk rock,rock, e colocando o Seu Juvenal no topo da cultura cosmopolita,botando seu nome na categoria de álbum do ano do rock mineiro.

Se você procurava um disco politicamente incorreto, com influencias diretas de Virna Lisi,Camisa de Vênus, Buzzcocks e outros ícones do rock rebelde e sem medo de ser ousado,aqui o pau quebra, e as referências musicais são uma das bases do trabalho brutalmente autoral e de uma qualidade absurda! Tanto isso é verdade que as letras foram todas feitas em português.Em tempos onde tudo se converte para o politicamente correto,esse disco é um tapa na cara dos afrescalhados.Um foda-se a essa sociedade idiotizada com música de péssima qualidade. Barulho,peso,e canções inteligentes,com letras que fazem a roda do pensamento funcionar,a vontade de sair pela sala pulando foi grande. Minutos depois,eu estava extasiado com riffs de guitarra e tanto peso nas canções,puta merda!

Coincidentemente o disco foi produzido por Ronaldo Gino (Guitarrista da banda pós-punk Virna Lisi), no Lab . Áudio em Mariana/Minas Gerais. A capa por Dinho Bento. E depois de despejar essa quantidade de música boa em nosso cérebro,resta saber,qual vai ser a tônica ou os elementos utilizados para compor o próximo disco do Seu Juvenal?

 

Banda:

Bruno Bastos – vocal
Edson Zacca – guitarra e violão
Alexandre Tito – baixo
Renato Zaca – bateria

Resenha: Romulo Carlos

Links da banda:

www.facebook.com/seujuvenalmg

www.twitter.com/seujuvenalmg

www.soundcloud.com/seujuvenal

www.youtube.com/seujuvenalmg

- See more at: http://www.arrepioproducoes.com.br/noticias/?n=dSnEbqg4Jh#sthash.1rWkZEh4.dpuf

 Seu Juvenal – “Rock Errado”

“Rock Errado” -  (2015/ LP) – Sapólio Rádio/Nacional

Músicas:

Lado A:
1- Homem Analógico
2- Free Ordinária
3- Antropofagia Disfarçada
4- Asfalto
5- Louva-A-Deus

Lado B:
1- Um Dia De Fúria
2- Rock Errado
3- Moleque Dissonante
4- A Chuva Não Cai
5- Burca

 

Esscrevendo sua história na cena independente mineira desde 1997 ( Lá se vão 18 anos de Banda! /Uberaba/Ouro Preto), os músicos acabam de lançar seu  terceiro e mais recente trabalho, sucessor do ótimo “ Caixa Preta”(2008), com título bastante sugestivo “Rock Errado” vem com 10 belas faixas em vinil.

Ao ouvir todo material,fica nítido que eles desconstroem tudo que já foi feito ou inventado e reinventa ou molda ao estilo e características próprias. O disco traz a tona tudo que a banda faz de melhor: misturar estilos e formar opiniões. Aquele peso aliado a melodia,passando do lance progressivo a MPB,a leveza da poesia,a velocidade e acidez do punk,está tudo condensado com maestria pelo timbre único de Bruno Bastos, que vem acompanhado pelas distorções da guitarra de Edson Zacca, que soam naturalmente e despeja seus riffs com muita sabedoria.Na cozinha, as  cantigas ficam ainda mais robustas com o Tito (baixo),e para manter todo o sincronismo do disco,fazendo a máquina de moer cérebros funcionar temos Renato Zaca na bateria.

Como eu já havia ressaltado, as músicas tem suas nuances e são bem variadas,mas mantém o equilíbrio e a postura da banda com relação ao underground.Sem contorcionismo musical,aqui o que manda é a experiência e o profissionalismo.

Destaques para a faixa “ Burca”,em um punk mais rápido e bruto com riffs e distorções,além da excelente bateria, e que ganhou até clipe. A faixa de abertura “Homem Analógico”, bota a mão na ferida e vem com uma crítica ao digital,composta de bons riffs, a letra tem argumentos bem enraizados  nessa cultura futurista e na importância da era digital,fazendo uma dualidade entre o antigo e o moderno.Temos também uma faixa mais calma e poética, que retrata o caos urbano “Asfalto”,que tem aqueles refrões grudentos, a poesia em “ A Chuva não cai”, ainda cabe muito bem a instrumental “Louva-a-Deus”,o conto de fadas ao avesso “Free Ordinaria”e a faixa título “ Rock Errado”,que acabou surtindo o efeito contrário e produzindo uma aura bacana no disco,fundamentalmente acho que o quarteto Uberabense acertou e muito em compor material tão adverso e contraditório aos dias atuais,fazendo o caminho inverso da maioria dos grupos e fortalecendo ainda mais o cenário punk rock,rock, e colocando o Seu Juvenal no topo da cultura cosmopolita,botando seu nome na categoria de álbum do ano do rock mineiro.

Se você procurava um disco politicamente incorreto, com influencias diretas de Virna Lisi,Camisa de Vênus, Buzzcocks e outros ícones do rock rebelde e sem medo de ser ousado,aqui o pau quebra, e as referências musicais são uma das bases do trabalho brutalmente autoral e de uma qualidade absurda! Tanto isso é verdade que as letras foram todas feitas em português.Em tempos onde tudo se converte para o politicamente correto,esse disco é um tapa na cara dos afrescalhados.Um foda-se a essa sociedade idiotizada com música de péssima qualidade. Barulho,peso,e canções inteligentes,com letras que fazem a roda do pensamento funcionar,a vontade de sair pela sala pulando foi grande. Minutos depois,eu estava extasiado com riffs de guitarra e tanto peso nas canções,puta merda!

Coincidentemente o disco foi produzido por Ronaldo Gino (Guitarrista da banda pós-punk Virna Lisi), no Lab . Áudio em Mariana/Minas Gerais. A capa por Dinho Bento. E depois de despejar essa quantidade de música boa em nosso cérebro,resta saber,qual vai ser a tônica ou os elementos utilizados para compor o próximo disco do Seu Juvenal?

 

Banda:

Bruno Bastos – vocal
Edson Zacca – guitarra e violão
Alexandre Tito – baixo
Renato Zaca – bateria

Resenha: Romulo Carlos

Links da banda:

www.facebook.com/seujuvenalmg

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www.soundcloud.com/seujuvenal

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 Seu Juvenal – “Rock Errado”

“Rock Errado” -  (2015/ LP) – Sapólio Rádio/Nacional

Músicas:

Lado A:
1- Homem Analógico
2- Free Ordinária
3- Antropofagia Disfarçada
4- Asfalto
5- Louva-A-Deus

Lado B:
1- Um Dia De Fúria
2- Rock Errado
3- Moleque Dissonante
4- A Chuva Não Cai
5- Burca

 

Esscrevendo sua história na cena independente mineira desde 1997 ( Lá se vão 18 anos de Banda! /Uberaba/Ouro Preto), os músicos acabam de lançar seu  terceiro e mais recente trabalho, sucessor do ótimo “ Caixa Preta”(2008), com título bastante sugestivo “Rock Errado” vem com 10 belas faixas em vinil.

Ao ouvir todo material,fica nítido que eles desconstroem tudo que já foi feito ou inventado e reinventa ou molda ao estilo e características próprias. O disco traz a tona tudo que a banda faz de melhor: misturar estilos e formar opiniões. Aquele peso aliado a melodia,passando do lance progressivo a MPB,a leveza da poesia,a velocidade e acidez do punk,está tudo condensado com maestria pelo timbre único de Bruno Bastos, que vem acompanhado pelas distorções da guitarra de Edson Zacca, que soam naturalmente e despeja seus riffs com muita sabedoria.Na cozinha, as  cantigas ficam ainda mais robustas com o Tito (baixo),e para manter todo o sincronismo do disco,fazendo a máquina de moer cérebros funcionar temos Renato Zaca na bateria.

Como eu já havia ressaltado, as músicas tem suas nuances e são bem variadas,mas mantém o equilíbrio e a postura da banda com relação ao underground.Sem contorcionismo musical,aqui o que manda é a experiência e o profissionalismo.

Destaques para a faixa “ Burca”,em um punk mais rápido e bruto com riffs e distorções,além da excelente bateria, e que ganhou até clipe. A faixa de abertura “Homem Analógico”, bota a mão na ferida e vem com uma crítica ao digital,composta de bons riffs, a letra tem argumentos bem enraizados  nessa cultura futurista e na importância da era digital,fazendo uma dualidade entre o antigo e o moderno.Temos também uma faixa mais calma e poética, que retrata o caos urbano “Asfalto”,que tem aqueles refrões grudentos, a poesia em “ A Chuva não cai”, ainda cabe muito bem a instrumental “Louva-a-Deus”,o conto de fadas ao avesso “Free Ordinaria”e a faixa título “ Rock Errado”,que acabou surtindo o efeito contrário e produzindo uma aura bacana no disco,fundamentalmente acho que o quarteto Uberabense acertou e muito em compor material tão adverso e contraditório aos dias atuais,fazendo o caminho inverso da maioria dos grupos e fortalecendo ainda mais o cenário punk rock,rock, e colocando o Seu Juvenal no topo da cultura cosmopolita,botando seu nome na categoria de álbum do ano do rock mineiro.

Se você procurava um disco politicamente incorreto, com influencias diretas de Virna Lisi,Camisa de Vênus, Buzzcocks e outros ícones do rock rebelde e sem medo de ser ousado,aqui o pau quebra, e as referências musicais são uma das bases do trabalho brutalmente autoral e de uma qualidade absurda! Tanto isso é verdade que as letras foram todas feitas em português.Em tempos onde tudo se converte para o politicamente correto,esse disco é um tapa na cara dos afrescalhados.Um foda-se a essa sociedade idiotizada com música de péssima qualidade. Barulho,peso,e canções inteligentes,com letras que fazem a roda do pensamento funcionar,a vontade de sair pela sala pulando foi grande. Minutos depois,eu estava extasiado com riffs de guitarra e tanto peso nas canções,puta merda!

Coincidentemente o disco foi produzido por Ronaldo Gino (Guitarrista da banda pós-punk Virna Lisi), no Lab . Áudio em Mariana/Minas Gerais. A capa por Dinho Bento. E depois de despejar essa quantidade de música boa em nosso cérebro,resta saber,qual vai ser a tônica ou os elementos utilizados para compor o próximo disco do Seu Juvenal?

 

Banda:

Bruno Bastos – vocal
Edson Zacca – guitarra e violão
Alexandre Tito – baixo
Renato Zaca – bateria

Resenha: Romulo Carlos

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 Seu Juvenal – “Rock Errado”

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Músicas:

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1- Homem Analógico
2- Free Ordinária
3- Antropofagia Disfarçada
4- Asfalto
5- Louva-A-Deus

Lado B:
1- Um Dia De Fúria
2- Rock Errado
3- Moleque Dissonante
4- A Chuva Não Cai
5- Burca

 

Esscrevendo sua história na cena independente mineira desde 1997 ( Lá se vão 18 anos de Banda! /Uberaba/Ouro Preto), os músicos acabam de lançar seu  terceiro e mais recente trabalho, sucessor do ótimo “ Caixa Preta”(2008), com título bastante sugestivo “Rock Errado” vem com 10 belas faixas em vinil.

Ao ouvir todo material,fica nítido que eles desconstroem tudo que já foi feito ou inventado e reinventa ou molda ao estilo e características próprias. O disco traz a tona tudo que a banda faz de melhor: misturar estilos e formar opiniões. Aquele peso aliado a melodia,passando do lance progressivo a MPB,a leveza da poesia,a velocidade e acidez do punk,está tudo condensado com maestria pelo timbre único de Bruno Bastos, que vem acompanhado pelas distorções da guitarra de Edson Zacca, que soam naturalmente e despeja seus riffs com muita sabedoria.Na cozinha, as  cantigas ficam ainda mais robustas com o Tito (baixo),e para manter todo o sincronismo do disco,fazendo a máquina de moer cérebros funcionar temos Renato Zaca na bateria.

Como eu já havia ressaltado, as músicas tem suas nuances e são bem variadas,mas mantém o equilíbrio e a postura da banda com relação ao underground.Sem contorcionismo musical,aqui o que manda é a experiência e o profissionalismo.

Destaques para a faixa “ Burca”,em um punk mais rápido e bruto com riffs e distorções,além da excelente bateria, e que ganhou até clipe. A faixa de abertura “Homem Analógico”, bota a mão na ferida e vem com uma crítica ao digital,composta de bons riffs, a letra tem argumentos bem enraizados  nessa cultura futurista e na importância da era digital,fazendo uma dualidade entre o antigo e o moderno.Temos também uma faixa mais calma e poética, que retrata o caos urbano “Asfalto”,que tem aqueles refrões grudentos, a poesia em “ A Chuva não cai”, ainda cabe muito bem a instrumental “Louva-a-Deus”,o conto de fadas ao avesso “Free Ordinaria”e a faixa título “ Rock Errado”,que acabou surtindo o efeito contrário e produzindo uma aura bacana no disco,fundamentalmente acho que o quarteto Uberabense acertou e muito em compor material tão adverso e contraditório aos dias atuais,fazendo o caminho inverso da maioria dos grupos e fortalecendo ainda mais o cenário punk rock,rock, e colocando o Seu Juvenal no topo da cultura cosmopolita,botando seu nome na categoria de álbum do ano do rock mineiro.

Se você procurava um disco politicamente incorreto, com influencias diretas de Virna Lisi,Camisa de Vênus, Buzzcocks e outros ícones do rock rebelde e sem medo de ser ousado,aqui o pau quebra, e as referências musicais são uma das bases do trabalho brutalmente autoral e de uma qualidade absurda! Tanto isso é verdade que as letras foram todas feitas em português.Em tempos onde tudo se converte para o politicamente correto,esse disco é um tapa na cara dos afrescalhados.Um foda-se a essa sociedade idiotizada com música de péssima qualidade. Barulho,peso,e canções inteligentes,com letras que fazem a roda do pensamento funcionar,a vontade de sair pela sala pulando foi grande. Minutos depois,eu estava extasiado com riffs de guitarra e tanto peso nas canções,puta merda!

Coincidentemente o disco foi produzido por Ronaldo Gino (Guitarrista da banda pós-punk Virna Lisi), no Lab . Áudio em Mariana/Minas Gerais. A capa por Dinho Bento. E depois de despejar essa quantidade de música boa em nosso cérebro,resta saber,qual vai ser a tônica ou os elementos utilizados para compor o próximo disco do Seu Juvenal?

 

Banda:

Bruno Bastos – vocal
Edson Zacca – guitarra e violão
Alexandre Tito – baixo
Renato Zaca – bateria

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“Rock Errado” -  (2015/ LP) – Sapólio Rádio/Nacional

Músicas:

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1- Homem Analógico
2- Free Ordinária
3- Antropofagia Disfarçada
4- Asfalto
5- Louva-A-Deus

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1- Um Dia De Fúria
2- Rock Errado
3- Moleque Dissonante
4- A Chuva Não Cai
5- Burca

 

Esscrevendo sua história na cena independente mineira desde 1997 ( Lá se vão 18 anos de Banda! /Uberaba/Ouro Preto), os músicos acabam de lançar seu  terceiro e mais recente trabalho, sucessor do ótimo “ Caixa Preta”(2008), com título bastante sugestivo “Rock Errado” vem com 10 belas faixas em vinil.

Ao ouvir todo material,fica nítido que eles desconstroem tudo que já foi feito ou inventado e reinventa ou molda ao estilo e características próprias. O disco traz a tona tudo que a banda faz de melhor: misturar estilos e formar opiniões. Aquele peso aliado a melodia,passando do lance progressivo a MPB,a leveza da poesia,a velocidade e acidez do punk,está tudo condensado com maestria pelo timbre único de Bruno Bastos, que vem acompanhado pelas distorções da guitarra de Edson Zacca, que soam naturalmente e despeja seus riffs com muita sabedoria.Na cozinha, as  cantigas ficam ainda mais robustas com o Tito (baixo),e para manter todo o sincronismo do disco,fazendo a máquina de moer cérebros funcionar temos Renato Zaca na bateria.

Como eu já havia ressaltado, as músicas tem suas nuances e são bem variadas,mas mantém o equilíbrio e a postura da banda com relação ao underground.Sem contorcionismo musical,aqui o que manda é a experiência e o profissionalismo.

Destaques para a faixa “ Burca”,em um punk mais rápido e bruto com riffs e distorções,além da excelente bateria, e que ganhou até clipe. A faixa de abertura “Homem Analógico”, bota a mão na ferida e vem com uma crítica ao digital,composta de bons riffs, a letra tem argumentos bem enraizados  nessa cultura futurista e na importância da era digital,fazendo uma dualidade entre o antigo e o moderno.Temos também uma faixa mais calma e poética, que retrata o caos urbano “Asfalto”,que tem aqueles refrões grudentos, a poesia em “ A Chuva não cai”, ainda cabe muito bem a instrumental “Louva-a-Deus”,o conto de fadas ao avesso “Free Ordinaria”e a faixa título “ Rock Errado”,que acabou surtindo o efeito contrário e produzindo uma aura bacana no disco,fundamentalmente acho que o quarteto Uberabense acertou e muito em compor material tão adverso e contraditório aos dias atuais,fazendo o caminho inverso da maioria dos grupos e fortalecendo ainda mais o cenário punk rock,rock, e colocando o Seu Juvenal no topo da cultura cosmopolita,botando seu nome na categoria de álbum do ano do rock mineiro.

Se você procurava um disco politicamente incorreto, com influencias diretas de Virna Lisi,Camisa de Vênus, Buzzcocks e outros ícones do rock rebelde e sem medo de ser ousado,aqui o pau quebra, e as referências musicais são uma das bases do trabalho brutalmente autoral e de uma qualidade absurda! Tanto isso é verdade que as letras foram todas feitas em português.Em tempos onde tudo se converte para o politicamente correto,esse disco é um tapa na cara dos afrescalhados.Um foda-se a essa sociedade idiotizada com música de péssima qualidade. Barulho,peso,e canções inteligentes,com letras que fazem a roda do pensamento funcionar,a vontade de sair pela sala pulando foi grande. Minutos depois,eu estava extasiado com riffs de guitarra e tanto peso nas canções,puta merda!

Coincidentemente o disco foi produzido por Ronaldo Gino (Guitarrista da banda pós-punk Virna Lisi), no Lab . Áudio em Mariana/Minas Gerais. A capa por Dinho Bento. E depois de despejar essa quantidade de música boa em nosso cérebro,resta saber,qual vai ser a tônica ou os elementos utilizados para compor o próximo disco do Seu Juvenal?

 

Banda:

Bruno Bastos – vocal
Edson Zacca – guitarra e violão
Alexandre Tito – baixo
Renato Zaca – bateria

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“Rock Errado” -  (2015/ LP) – Sapólio Rádio/Nacional

 

Esscrevendo sua história na cena independente mineira desde 1997 ( Lá se vão 18 anos de Banda! /Uberaba/Ouro Preto), os músicos acabam de lançar seu  terceiro e mais recente trabalho, sucessor do ótimo “Caixa Preta”(2008), com título bastante sugestivo “Rock Errado” vem com 10 belas faixas em vinil.

Ao ouvir todo material,fica nítido que eles desconstroem tudo que já foi feito ou inventado e reinventa ou molda ao estilo e características próprias. O disco traz a tona tudo que a banda faz de melhor: misturar estilos e formar opiniões. Aquele peso aliado a melodia,passando do lance progressivo a MPB,a leveza da poesia,a velocidade e acidez do punk,está tudo condensado com maestria pelo timbre único de Bruno Bastos, que vem acompanhado pelas distorções da guitarra de Edson Zacca, que soam naturalmente e despeja seus riffs com muita sabedoria.Na cozinha, as  cantigas ficam ainda mais robustas com o Tito (baixo),e para manter todo o sincronismo do disco,fazendo a máquina de moer cérebros funcionar temos Renato Zaca na bateria.

Como eu já havia ressaltado, as músicas tem suas nuances e são bem variadas,mas mantém o equilíbrio e a postura da banda com relação ao underground.Sem contorcionismo musical,aqui o que manda é a experiência e o profissionalismo.

Destaques para a faixa “Burca”,em um punk mais rápido e bruto com riffs e distorções,além da excelente bateria, e que ganhou até clipe. A faixa de abertura “Homem Analógico”, bota a mão na ferida e vem com uma crítica ao digital,composta de bons riffs, a letra tem argumentos bem enraizados  nessa cultura futurista e na importância da era digital,fazendo uma dualidade entre o antigo e o moderno.Temos também uma faixa mais calma e poética, que retrata o caos urbano “Asfalto”,que tem aqueles refrões grudentos, a poesia em “A Chuva não cai”, ainda cabe muito bem a instrumental “Louva-a-Deus”,o conto de fadas ao avesso “Free Ordinaria”e a faixa título “Rock Errado”,que acabou surtindo o efeito contrário e produzindo uma aura bacana no disco,fundamentalmente acho que o quarteto Uberabense acertou e muito em compor material tão adverso e contraditório aos dias atuais,fazendo o caminho inverso da maioria dos grupos e fortalecendo ainda mais o cenário punk rock,rock, e colocando o Seu Juvenal no topo da cultura cosmopolita,botando seu nome na categoria de álbum do ano do rock mineiro.

Se você procurava um disco politicamente incorreto, com influencias diretas de Virna Lisi,Camisa de Vênus, Buzzcocks e outros ícones do rock rebelde e sem medo de ser ousado,aqui o pau quebra, e as referências musicais são uma das bases do trabalho brutalmente autoral e de uma qualidade absurda! Tanto isso é verdade que as letras foram todas feitas em português.Em tempos onde tudo se converte para o politicamente correto,esse disco é um tapa na cara dos afrescalhados.Um foda-se a essa sociedade idiotizada com música de péssima qualidade. Barulho,peso,e canções inteligentes,com letras que fazem a roda do pensamento funcionar,a vontade de sair pela sala pulando foi grande. Minutos depois,eu estava extasiado com riffs de guitarra e tanto peso nas canções,puta merda!

Coincidentemente o disco foi produzido por Ronaldo Gino (Guitarrista da banda pós-punk Virna Lisi), no Lab . Áudio em Mariana/Minas Gerais. A capa por Dinho Bento. E depois de despejar essa quantidade de música boa em nosso cérebro,resta saber,qual vai ser a tônica ou os elementos utilizados para compor o próximo disco do Seu Juvenal?

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Bruno Bastos – vocal
Edson Zacca – guitarra e violão
Alexandre Tito – baixo
Renato Zaca – bateria

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1- Homem Analógico
2- Free Ordinária
3- Antropofagia Disfarçada
4- Asfalto
5- Louva-A-Deus

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