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Entrevistas

ESDRAS

22 de setembro de 2015
O grupo de metalcore surgiu em 2010 na cidade de Sorocaba,interior de São Paulo e recentemente lancou seu primeiro EP, intitulado " Próximo do Fim ",esse primeiro registro é composto de músicas mais antigas e outras mais recentes,e que vem recebendo vários comentários positivos,nas resenhas feitas pela mídia especializada,inclusive feita por nós:
Leia a entrevista concedida pela banda e respondida  gentilmente pelo baixista Cádio Michelsen.
 
 
 

Entrevista com ESDRAS - Entrevistas - Arrepio Produções - Patos de Minas/MG

A banda surgiu em 2010, na cidade de Sorocaba, que fica no interior paulista. Essa proximidade com a capital facilitou de alguma maneira para que vocês apresentassem ou tivesse contato com bandas como Ratos de Porão, Dead Fish ou Dance of Days?

Cádio Michelsen – Na verdade não. Tocamos com grandes nomes por termos conseguido justamente o contrário, sermos reconhecidos na cidade onde começamos e na região. Conseguimos divulgar o trabalho graças à cena independente que rola por aqui, às outras bandas que tem nos apoiado e vice versa e estamos sempre buscando novos lugares para tocar. Temos muitas cidades da própria região que ainda não tocamos e não tem sido uma tarefa fácil conseguir espaço. É sempre uma luta para mostrar o trabalho. E claro que queremos poder tocar com grandes nomes cada vez mais e bandas que são referência pra nós. Tem muita coisa pra acontecer ainda.

Influencias de bandas como Pantera, Project 46 facilitaram na hora de compor músicas do EP ou o estilo de vida contribuiu (andar de skate, ouvir rock pesado, tatuagem)?

Cádio – As influências variam bastante na banda, cada um tem um gosto peculiar nesse aspecto e isso de certa forma molda o som que sai no final, mas é praticamente tudo ligado, a música já vem com esse estilo de vida que a banda leva, ou é o estilo de vida que já está na música, sei lá (risos). É uma coisa só.

Como funciona o processo de composição da banda?

Cádio – Sempre criamos músicas novas. Quando surge uma inspiração já é registrado, seja num vídeo para não esquecer, só o audio ou fica na cabeça mesmo, dependendo das condições (risos). Um riff, por exemplo, e aí apresentamos para todos da banda e as ideias vão surgindo. Geralmente é na guitarra que nasce, mas nada impede uma levada na batera ou uma linha de baixo, o que vier é lucro. Depois do riff na guita surge a construção do esqueleto do som, a base com baixo, a bateria e nesse processo vão surgindo as ideias dos arranjos e a composição das letras. Mas não existe uma regra, as vezes tem uma letra guardada que se adapta ao novo som criado, então é música, sem regras, como deve ser.

Misturar estilos como o rock/metal é bem usual, no entanto,compor e cantar em português não é. Qual público a banda pretende atingir com esta opção?

Cádio - Queremos atingir qualquer um que goste de rock, de hardcore, de metal ou de música. Não interessa quem, interessa se o cara se identifica com a letra ou com o som. Música é universal, não acho que por ser em português estamos nos limitando. Mercadologicamente falando, pode ser, talvez, mas já vi gringos elogiando bandas com letras em português por eles não estarem acostumados a ouvir e gostarem da sonoridade, mesmo não entendendo porra nenhuma (risos). Talvez se fizéssemos letras em inglês seríamos mais uma banda no meio de tantas outras, vai saber. Talvez abrissem as portas mais facilmente pra nós, quem sabe? Acho que temos que fazer o que queremos pra ser, genuíno, sem forçar a barra.

Entrevista com ESDRAS - Entrevistas - Arrepio Produções - Patos de Minas/MG

O EP "Mais Próximo do Fim" tem composições maduras para um trampo oficial. Como foi a produção?

Cádio – As composições vêm desde a formação da banda, e a produção foi feita pela banda junto com o Tiago Hóspede, guitarrista do Worst, que fez todo o trabalho de captação, mixagem e masterização do disco que foi lançado em setembro de 2014. Foram meses de trabalho, mas todos ficaram satisfeitos com o resultado e o feedback que estamos tendo nesse primeiro ano divulgando o EP também tem sido positivo.

Ainda falando do EP, Chuva de Fogo pode ser considerada o carro chefe do disco? Ou seria Pote de Ouro?

Cádio – Curioso isso. Nos surpreendemos com o retorno que tivemos em relação à preferência do público. Colocamos as que consideramos mais pedradas logo no começo do disco, que são Snake e Chuva de Fogo, sempre foram as duas tecnicamente mais trabalhadas pra tocar e achamos que seriam as mais impressionantes, porém, Pote de Ouro tem sido apontada como uma das favoritas de quem ouve, isso é muito bom pra nós, saber que tem mais músicas agradando a galera.

O EP tem recebido vários elogios da imprensa especializada. Qual vair ser o desafio para o primeiro álbum, há alguma previsão de lançamento?

Cádio – Atualmente o desafio está em fazer algumas composições que estão no EP ficarem melhores, seja nos arranjos ou na gravação, porque queremos levar algumas para o oficial, assim como outras que fazem parte do repertório atual, mas não estão no EP e, claro, as novas composições seguirem o mesmos nível ou se sobressaírem. Não queremos nada menos do que já temos, queremos a evolução do EP. Ainda não há uma previsão, mesmo porque ainda estamos em processo de criação de novas composições e trabalhando as que já temos. Queremos algo bem feito, por isso não estamos com pressa, apesar da ansiedade por querer ter logo um material oficial em mãos.

Gostaria de agradecer a atenção de vocês e dizer que o quinteto está de parabéns pelo trabalho.Se quiserem deixar uma mensagem ao público...

Cádio – Nós que agradecemos o espaço para falar um pouco sobre a banda, o que queremos e o que temos a dizer é: apóiem as boas bandas autorais, vão aos shows, vocês sempre vão descobrir bandas boas.
 
Mais informações:
 
 
 
 

Fim da Entrevista